Qual de nós dois?
É mais descarado?
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É mais descarado?
Salpicando a vida sem pressa. A felicidade das coisas simples.
Momentos que nos fazem pensar: vale a pena ser criança.
Saudades
ao mesmo lugar. Teimo em voltar.
Não quero ser perfeito. Não quero ser inteiro. Muita vezes me chega meio.
Meio dia. Meia noite. Meia hora. Meio cheio.
Todo? É tanto que me sobeja por ser coisa demais.
Deu para sair de casa. Apanhar um frio de gelar as mãos. Ver um pouco de luz sentir o sol e ver o mar.
Hoje ao fim do dia já choveu. E adivinho a segunda-feira a bater-me à porta, fria e chorona.
Gosto destas cores destes grandes potes que eles dizem ser de tinta natural.
O indigo Marroquino e o amarelo fazem um contraste fantástico com o verde da natureza.
- Sentar? Não obrigada!
- A tinta do banco ainda estava fresca
As bolas de sabão que esta criança
Se entretém a largar de uma palhinha
São translucidamente uma filosofia toda.
Claras, inúteis e passageiras como a Natureza,
Amigas dos olhos como as cousas,
São aquilo que são
Com uma precisão redondinha e aérea,
E ninguém, nem mesmo a criança que as deixa,
Pretende que elas são mais do que parecem ser.
Algumas mal se vêem no ar lúcido.
São como a brisa que passa e mal toca nas flores
E que só sabemos que passa
Porque qualquer cousa se aligeira em nós
E aceita tudo mais nitidamente.
Alberto Caeiro