A serventia
poética de ser - útil e belo.
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poética de ser - útil e belo.
Gosto destas cores destes grandes potes que eles dizem ser de tinta natural.
O indigo Marroquino e o amarelo fazem um contraste fantástico com o verde da natureza.
- Sentar? Não obrigada!
- A tinta do banco ainda estava fresca
A janela, sobre o jardim do Bambu.
E gosto. Canas longas e esguias que se estendem e entrelaçam em busca de luz.
Dizem que por serem finas, têm longas raízes que as sustentam e prendem à terra.
Fazem-me pensar em longevidade, vida e esperança.
Ainda que curvadas ou retorcidas, são charmosas. Eu acho.
Não me atrevo a pedir para que não chova.
Pois a água, será muito bem aparecida e apreciada.
São Frésias senhores, dos canteiros de uma Primavera antecipada.
Porque a vida é feita de afectos e é por eles que vale a pena continuar a lutar e viver.