Ontem foi verbo ...
Janela que se fechou.
Foi proibido. Voar.
Um dia...
Talvez?
Nesse dia...
Sobrarão asas
Tantas...
Sem ninguém para as usar
E...
Sobrarão tantas
Asas...
Sem alguém para as levar
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Janela que se fechou.
Foi proibido. Voar.
Um dia...
Talvez?
Nesse dia...
Sobrarão asas
Tantas...
Sem ninguém para as usar
E...
Sobrarão tantas
Asas...
Sem alguém para as levar
o meu, e o teu.
Juntos. O teu olhar complementa o que eu não já consigo vislumbrar. E é muito. Obrigada.
a geometria que une os espaços e cria laços.
Mandaram-me abraçar uma árvore
Meus olhos percorreram-nas
Perdi-me na força da água do rio
Beijei-o com sede de o seguir
Mas que sei eu das folhas no outono
ao vento vorazmente arremessadas
quando eu passo pelas madrugadas
tal como passaria qualquer dono?
Eu sei que é vão o vento e lento o sono
e acabam coisas mal principiadas
no ínvio precipício das geadas
que pressinto no meu fundo abandono
Nenhum súbito súbdito lamenta
a dor de assim passar que me atormenta
e me ergue no ar como outra folha
qualquer. Mas eu que sei destas manhãs?
As coisas vêm vão e são tão vãs
como este olhar que ignoro que me olha
Ruy Belo
Quando os olhares convergem o ponto é comum. O Douro que é internacional.
Nem meu, nem teu. É só, nosso.
Partimos num dia de chuva, já que a natureza escolhe a hora e o dia. Soube a pouco, mesmo com chuva a fustigar as vidraças.
O barco deslizava e, embalava de mansinho. O quase silêncio, fez-se por obrigação.
Chiuuuuuuuuuu. Chiuuuuuuuuuu. Chiuuuuuuuuuu. Chiuuuuuuuuuu.
Houve transmissão de conhecimento e informação sobre espécies. Fauna. Flora. Curiosidades. E se soube bem escutar. Sabia melhor partir de novo em busca do silêncio e descobrir ao longo do rio, sons da natureza. Ou então, simplesmente observar o lago das lontras. O ninho das cegonhas negras. Ou ainda, aceitar que a chuva nos sabe e faz bem, muito mais do que gostamos de admitir.
Ela vestiu de vermelho esvoaçante e sonhou ser modelo.
Por um dia ligaram-se os flashes e fizeram-lhe a vontade.
Depois?!...
Só lhe vi a silhueta. A narrativa fica sem fim. As estrelas darão conta se um dia atingiu ou não o estrelato.
refrescar os neurónios.
a gente refresca-se como pode.
Recantos que o telemóvel teima em guardar
não tem grande qualidade a imagem, mas o local, esse sim, continha beleza.