Ir e ver...
O que os meus olhos miram, outros passam sem querer ver.
Eu vi assim. O pico encantado.
A magia da natureza.
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O que os meus olhos miram, outros passam sem querer ver.
Eu vi assim. O pico encantado.
A magia da natureza.
pedaços de verde em braçadas ritmadas.
Com o monte a fumegar
Agosto, mês de férias. Nós, os três. Cumplicidade. Partilha. Gargalhadas. Vontade de descobrir, conhecer, aprender e ver.
Como sempre, à nossa maneira: Olhos abertos e ouvidos atentos. Saboreando, calcorreando e descobrindo pequenas curiosidades em cada recanto.
Este ano fomos para as ilhas: Açores.” Paisagens e Sabores”. História. A nossa. A das nossas gentes. E a dos outros. Os que vieram e ficaram. Os que chegaram e já partiram. Os que partirão não tarda.
"Situada na maravilhosa e verdejante Ilha de São Miguel, no encantador Arquipélago dos Açores, a Lagoa do Fogo é a segunda maior Lagoa da Ilha de São Miguel, e também a mais alta, classificada desde 1974 como Reserva Natural, tal o seu valor natural e paisagístico.
Ocupando cerca de 1360 hectares, na caldeira de um vulcão adormecido que se terá formado há cerca de 15.000 anos, dando forma ao grande maciço vulcânico da Serra de Água de Pau, a Lagoa do Fogo encanta pela sua beleza natural e dimensão fenomenal, chegando a atingir os 30 metros de profundidade.
Vale a pena conhecer as belezas paisagísticas e naturais desta maravilha natural e da sua caldeira, onde as paredes chegam a atingir desníveis de 300 metros. Existem para o efeito deslumbrantes passeios pedestres, como o Trilho "Lombadas Lagoa do Fogo", onde se pode melhor observar a interessante fauna e flora características deste fenómeno geológico."
Ontem se não fosses tu, não dava pelo destaque. Muito obrigada Ametista.
Este é um local muito especial. Uma espécie de espaço lunar, é o que parece.
Há um contraste fantástico entre o negro do solo e o azul do céu e do mar. O verde? Há pouco. Quase nenhum.
Ontem ao ver esta notícia, recordei o local e a verdadeira história.
Os Açores são sem dúvida uma das maravilhas mais bonitas que encontrei.
Se voltava? Sim!
Agitação dos dias de baleia!
Marinheiros correndo para o porto.
Iguala o Universo num grão de areia
e o Nada é um doutor de olhar absorto.
A bomba que rebenta na vigia
sacode o ar num sobressalto de asas.
A vida igual de sempre dir-se-ia
outra na lida habitual das casas.
Mas à agitação se segue logo
uma ansiedade vã sobre a paisagem:
em cada coração crepita um fogo
à espera apenas de uma leve aragem.
Depois, qualquer sinal no horizonte
parece um barco – e uma baleia morta?
Um binóculo espreita, ali defronte,
E um vulto de mulher assoma à porta.
Inquieto, alguém pergunta:– Que é? Que foi?
Um coração lento cruza a dúbia praça;
reflecte a placidez do boi
a morna placidez da tarde baça.
Mas não há uma vela pelo mar!
As horas passam, moles, arrastadas…
A noite vem… Os botes sem chegar!
E um choro enche as casas desoladas.
Pedro da Silveira ((1922 — 2003).
Sirva-se de um chá se faz favor.
e registo. Para mais tarde recordar que também eu, passei por aqui.
Porquê?!
Para lembrar de não esquecer a beleza que se vê deste lugar.
De um lado a Caldeira do Faial
Do outro, o olhar é aguçado para a ilha do Pico.
Ora aparece. Ora se esconde.
Nuvens, há muitas e pairam sobre a paisagem deixando nesgas de céu azul, sempre azul em contraste com o verde da paisagem.
Se gosto de voar? EU?!
Prefiro pé sobre terra firme e andar de cabeça no ar.
Mas que dá muito jeito, dá!
Dava ainda mais jeito que as janelas fossem como as cá de casa. Limpas e transparentes, mas...