Partilhas...
Os Sorrisos
Falo de sorrisos sem nenhuma imposição.
Sou do contra, não disfarço, não é mania de contradição. É assumir que é sim. Ou não… Conforme me é dada e sentida a ocasião.
Falo do que a minha alma vê, do que sente em cada momento. Se me obrigam, fico sem jeito, e ainda menos inspiração. O sorriso fica torcido, falso e desbotado. Não há batom que o pinte, ou consiga disfarçar.
Gosto do que fica rasgado. Do que é partilhado. Da risada que escuto e a que me contagia. E não preciso de muito, apenas um abanão, uma queda na rua, ou mesmo um simples pregão. E do sorriso ao riso levo pouco mais de um segundo.
Depois, há os dias com cara amuada, sorriso triste, carrancudo, desconsolado e quase nem existe ou vai parar a parte incerta.
Há ainda os sorrisos de ocasião. Aqueles que são de circunstância. Outros para a fotografia. Muitos são profissionais, testados e comprovados, e quase chegam certificados de quão perfeitos que são.
Mas os sorrisos, aqueles que são verdadeiros, esses, ficam muito mais tempo no coração.
Os amigos. As crianças. Os gestos de ternura. A cumplicidade. O estender de uma mão.
Acreditem, vale a pena sorrir, nem que seja para receber outro de volta.
Texto escrito para a Manu em Outubro de 2010 ( O TEMPO VOA, O SORRISO FICA!)
Hoje apeteceu-me deixar aqui de novo para ilustrar sorrisos que gosto de guardar e partilhar convosco.
Flordeliz/Dida