Embala-me por águas tranquilas...
Sabes, vento?
Hoje sinto-me tão cansada...
Preciso que sopres
baixinho
muito, mas muito
mansinho
assim, como se fosses um segredo
que depositavas no meu cabelo
devagarinho...
Sabes, vento?
E se me quisesses embalar
qual barco
que vemos deslizar
nas águas calmas de um lago
enquanto eu...
Sabes, vento?
Eu, adormecia
por fim
em sono profundo,
esquecendo...
publicado às 00:09