Avisos vindos do mar
Hoje (Sábado) o dia não estava frio, pois o Sol até espreitava por entre as nuvens. A marginal que liga a zona Ribeirinha do Porto a Matosinhos estava mais movimentada que o habitual por turistas, famílias em passeio, pescadores e ainda pelo frenesim de carros da polícia que víamos passar.
Fomos verificando, ao deixar o Douro atrás, e ao aproximarmo-nos do mar, que ondas enormes e violentas fustigavam a zona, como se estivéssemos num daqueles dias de chuva e vento intenso em pleno Inverno rigoroso.
Chegados ao Farol da Foz do Douro, já o trânsito começava a ser delimitado por fitas e por agentes da autoridade, junto ao pontão da Foz. Nesse mesmo local deparamo-nos com algumas viaturas que tinham sido arrastadas por uma onda que galgou o muro fazendo bastantes estragos em quem lá tinha parado o carrito.
Parece que hoje o mar acordou mal disposto e demonstrou que, zangado, ninguém o consegue travar.
O pessoal foi-se aproximando e aglomerando para ver um espectáculo que, mesmo assustador, continua a ser muito tentador.
O que ironicamente, deixou algumas pessoas molhadas (como pintos) pelas ondas enormes que apareciam do nada e tombavam na rua, ensopando tudo e destruido mesmo algumas construções de madeira sobre a praia.