no mar; no ar; por trás de uma colina, ou mesmo atrás da nossa cortina.

Importa ver guardar e lembrar para quando os dias ficarem mais cinzentos,

que há sol a nascer ou a pôr, noutro lugar.

Os dias não são mesmo todos iguais.

Vamos escolhendo e guardando aqueles que nos trazem mais alegria.

Os outros?

Como tudo, passa. Deixar passar.

Este é o meu plano.

 Ajuda a ficar mais elegante.

Pois!...

Se assim fosse o peixe estava menos anafadinho. Certo?

 ao mesmo lugar. Teimo em voltar.

Não quero ser perfeito. Não quero ser inteiro. Muita vezes me chega meio.

Meio dia. Meia noite. Meia hora. Meio cheio.

Todo? É tanto que me sobeja por ser coisa demais.

Pequeno. Sosssegado.

Conclusão: mesmo com muita gente, é possível ouvir apenas o que interessa.

Estas férias a música que escolhi foi: o som do descanso. Tão bom.

O telemóvel não faz milagres. Mas ajuda a colorir sonhos. Os meus.

 que estou com metade do corpo dentro da tua cozinha.

Ó pra mim. Nem te vejo patro-í-nha.

S A F A D A!

 daquela miudinha que deixa no ar o cheiro de terra acabada de molhar.

“Uns nascem para ser fogo

Outros nascem para se queimar

Uns nascem para ser onda

Outros para ser mar”

 Ó Zéííi...

Quantas bolas de berlim comi na praia? Eu, nenhuma!

 Prefiro uma esplanada.

Assisti à caça à selfie com o Zé. 

 Qual bola de Berlim, qual quê? É que nem as de Alfarroba.

Beijos, recebeu muitos e foi distribuindo alguns.

Isto sem perder o foco, o negócio.

Valha-nos as mães de família prontas a saciar a gula, a delas, e as dos mais pequenotes.

Pensei: ou as bolas são muito especiais (as do Zé) ou a esta gente parou-lhes a cassete?

Chegou a explicação de quem assiste à TVI. Disseram-me, que eu não vi.

- O Zé esteve no programa do Goucha e teve o seu momento de fama.

- Bora lá, pensei, que não a perca e aproveite Eu daqui assisto ao vivo e com cores de verão ao espétaculo. 

- Força Zéííí 

O teu negócio é vender bolas na praia e não parar para as "pitas" arrancarem selfies e postar nas redes sociais para as "querias amizades do Face ou do Instag".

Mas...

Louvo-te a paciência. Não foi fácil. Não foi não!

Era muita abelha em volta do teu mel.

 e que um dia me derruba.

Mas enquanto não acontece, eu arrisco. Grave são as resmungadelas e os avisos preocupados.

Estou a fazer asneira. Sei bem demais.

Mas não há quem faça surf? Quem salte do alto do penhasco? Faça mergulho?

Eu gosto de ondas. E de as ver rebentar.