encontrei papoilas

e o malmequer

 a bem me ver

Amo-te, porque te amo

E porque nos abençoaste

Com o dom de te sentir a amar

Sem nada guardar para ti

Enquanto a nós, nos deste tanto 

Queria poder ver eternamente

A doce meiguice do teu olhar

E queria que pudesses ser feliz

Não tivesses uma única dor

E que se tivesses de sofrer

Fosse de excesso de amor

Porque minha doce Maria

Tu mereces a alegria 

De cada Primavera a florir

De sentir que as mãos

Que seguram as tuas

Afastam medos e inseguranças 

Em gestos e palavras de conforto

Porque te quero bem.

Porque te quero bem.

Uma? Suporto!

Bom Domingo.

Ainda que esteja farrusco e triste.

Cá fora. Cá dentro.

Dias...

 Costumo dizer: quem promete. Que cumpra!

E a propósito deste tema.

A mãe da Martinha perguntava: Sabes se vai chover na semana antes do dia 13 de Maio?

Como?... 

Mas, ainda faltam muitos dias!

Olhando para a meteorologia, para a sossegar, concluímos: Bem, nos primeiros dias dessa semana (dizem) que não vai chover, vai estar sol.

Sabes, ando tão ansiosa. Com esta, já é a 3ª vez que vou em peregrinação a Fátima.

Ai sim? E então? Deve ser muito duro lá chegar. São muitos dias de estrada.

É. É um bocadinho. Mas eu gosto. Já fiz muitas amizades. Convive-se muito. Olha que no primeiro ano até engordei 2 quilos.

Como? Caminhar engorda? (medo!)

Não. Mas é que há umas velhinhas muito queridas que fazem bolos tão bons e ao passar a gente pega e vai comendo. No segundo ano tive de me controlar e fechar a boca. Dois quilos e a caminhar?... (gargalhada de satisfação)

Caminhar e engordar?  Estes quilómetros todos e chegar a casa com mais dois quilos?

Haja sinceridade (lindo). O castigo da gula foi o peso extra nas pernas.

O Funicular dos Guindais - Porto

 Ferrugem por aqui? Temos de perguntar ao  Remus. 

BOM FERIADO NACIONAL

 Lá terá de descer!

 Gosto dele de cara lavada. Também gosto de ver as tatuagens do tempo.

É como olhar as expressões vincadas no rosto das nossas gentes.

Vidas que por aqui passaram e outras que virão.

Porque o tempo, é mesmo assim: não pára. Com ele, tudo muda.

O centro da cidade já me faz sentir turista do meu país. Sinto falta de pregões e até de alguns palavrões. Crianças na rua.

Um pouco menos de movimento e agitação.

Nostalgia? Um pouco, admito!

Quando me lembro do Porto, acolho V.N. de Gaia com o olhar. 

Pequenas coisas que juntas, se transformam num ramalhete de prazer no olhar.

A natureza vibra de cor como por encanto ou magia.

 São sete (mais ou menos por metro).

A fachada da Igreja dos Congregados no Porto encontra-se coberta.

Aproveitaram para publicitar a série da Netflix:

"A casa de papel"

 Achei piada.

O meu filho antes da Páscoa fez a sugestão (não gosto muito de séries e fiquei um pouco renitente).

O título não me encantou, as máscaras de Salvador Dali também não.

Dei uma espreitadela a contragosto à 1ª temporada e acabei a assistir à série enquanto o diabo esfrega o olho.

Aguardei pela 2ª temporada, acreditando que ficaria desiludida e a dizer mal dos meus pecados.

Enganei-me!

ADOREI! (embora tenha prometido não me meter a ver mais séries)

Confesso: Acabei com um fraquinho pelos assaltantes (não fui a única).

 A série mostra um OUTRO LADO. O lado da fragilidade do ser humano. O da lei e da obsessão pelo poder. E ainda o medo ou o (des)controlo psicológico que nos faz ultrapassar todos os limites quando somos colocados á prova.

Fica a sugestão: Ver para crer