Este mês é assim, uma coisa. Estranha.
Alguém dizia que a culpa é das noites longas, dos dias curtos. Do tempo frio, ou mesmo da chuva.
Dos feriados. Do muito que há para fazer. Do pouco que sobra para o fazer.
Talvez!...
Em Dezembro sinto-me impaciente. Descontente.
E às vezes sinto-me doente. Não sei se estou, sinto-me.
Reclamo pela árvore de natal. As filas nas compras. O volume de carros nas estradas. Os estacionamentos em segunda ou terceira fila. As luzes a piscar. A música no ar. Os presentes, para e por, comprar. O faz de conta...
Reclamo pelos presentes que vou ter de receber.
Não gosto de presentes com data marcada.
Porquê? Não sei bem porquê! É estranho dar e receber.
Talvez se fosse, eu dou hoje.
Tu dás, no mês que vem. Ou no outro...
Assim, já me tinha esquecido que dei e quando fosse a minha vez de receber, seria uma surpresa.
A verdade é que, sinceramente, custa-me a receber as prendas. Timidez, eu acho.
E depois?
Ficam as saudades, pela pressa que Dezembro leva em alcançar o dia de Natal.
E porque mal termina o 25, lá vai ele em corrida de S. Silvestre, encerrar o ano velho e anunciar o Novo.
O Ciclo…
Esse repete-se todos os santos anos.
E eu vou-me repetindo em cada santo Dezembro também.
Enfim,
Boas Festas, pois.
Feliz Natal, claro que sim.
E já agora, que o Ano Novo, nos brinde com menos sobressaltos do que o de 2017.
Até...
Sejam Felizes