São negras as sombras

quase enlutadas

As sombras caídas

das cores desbotadas

Vejo-as tenebrosas

rosas esfarrapadas

Sinto-as antigas

de pontas cravadas

As sombras furtivas

um dia abafadas

Se são desvendadas

ficam desvairadas

E doridas se focam

em força redobrada

Dando luz à sombra

cegueira calculada

 ...a água ao moinho.

...que nos queima e nem por isso deixa de nos atrair.

Pois é: a velha máquina Sony maltratada por quem nunca lhe deveria ter mexido (fotografo profissional) e riscado o que apenas deveria ser limpo, ainda me deixa saudades.

Manchas nas fotos? Tem muitas! Mas a minha paixão por ela, essa, ainda dura. Não sei se foi por ser a primeira, ou porque as cores me deixam satisfeita, na verdade continuo a ter uma grande paixoneta e muitas saudades.

 "O que está fora da vista

perturba mais a mente dos homens

do que aquilo que pode ser visto"

Júlio César

Ponto de encontro para mais uma despedida em que as palavras são substituidas por olhares e suspiros abafados para que o encanto não se perca.

Se o dia merece há que o prolongar guardando-o enquanto não adormece.

Daqui eu...

Eu?

Observo também, tentando não desfazer a magia do momento.

...curiosa.

Dificil ser noivo em Pamukkale

Os turistas teimavam em se fazer de convidados nas fotos. (pareciam o emplastro do Norte).

 Paciência e um sorriso fez parte do dia destes jovens sobre um calor infernal.

Um casamento sem véu ou burka, porque a beleza pode ser mostrada.

 Esta noiva era de uma beleza delicada e muito simpática. Cruzamo-nos com imensos enlaces matrimoniais nesta zona, todos eles vestidos de forma requintada e tradicional.

Noivas se puderem ir às compras - a Turquia tem lojas e vestidos fantabulásticos - juro!