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O apreciador - gosta de degustar um copo de vinho de qualidade.
O esponja - Só descansa quando o garrafão já não pinga.
O sequioso - Bebe tinto ou branco, pouco importando a cor, mas sim, a quantidade.
O dependente - Bebe por sede e sem ela, bebe mesmo quando está de pé ou deitado.
O meia pipa - Não precisa de copo, bebe directo da torneira.
O pipa e meia - Se pudesse, bebia directo da pipa e se deixassem acabava dentro dela a tomar banho.
O tristonho – Bebe para afogar a mágoa e acaba por dar à Costa a soluçar sem saber o motivo da borracheira.
O feliz – Bebe às gargalhadas e termina em pranto e a dar vexame com a má disposição.
O eufórico – Bebe tudo de uma vez e apaga-se como uma vela quando lhe sopra o vento.
O bêbado - Cura a bebedeira com uns valentes copos de vinho (tem casco).
E o vinho?
Esse é um senhor, um sedutor:
Veste Branco; Rosé ou Tinto
E são muitos os que gemem por ele de paixão, seguindo-o de copo na mão.
é minha, é tua
não é de ninguém.
É abrigo do frio
e do calor também.
É sombra pro rico
pro pobre, para o zé
sem vintém.
É casa, é abrigo
da ave, do homem,
e alimento contem.
A árvore da vida
às raizes se agarra
bebendo o sal da esperança.
Estendendo seus braços
Tal qual,
pai e mãe,
que amando seus filhos
os ampara junto ao peito.
A árvore da vida,
é a família a crescer,
connosco a aprender
a arte de os saber podar
de os conseguir educar,
sem os assustar,
deixando-os vencer,
e espalhar novos ramos
à vida da árvore.
As folhas do tempo
Que o tempo usou
E deixou para trás
As folhas do tempo
Que o tempo amassou
Delas se desfaz
As folhas do tempo
Nem que fossem de ouro
Não seriam tentação
As folhas do tempo
O tempo desbotou
E o pouco que sobrou
Da cor que lhes resta
É o castanho queimado
Que outrora foi verde
E dela nada restou
As folhas do tempo
Estão moribundas
Tombam esquecidas
Gemendo apodrecidas
Da cor que perderam
Da vida agitada
Quanto ao tempo da vida?
Não tem tempo a perder
Não tem causas perdidas
Não olha para trás
Será sempre ele a vencer!