À luz da vela...
Há duas maneiras de espalhar a luz: ser a vela ou o espelho que a reflete. - Edith Wharton
publicado às 00:48
O olfacto adormecido
publicado às 17:20
A cana...
...mata o peixe ou o tempo ao pescador?
publicado às 00:01
É fruto...
...da época!
Este arbusto apresenta uma camada de frutos vermelhos, os maduros, outra de frutos de cor verde, ainda por amadurecer e flores em cachos (hermafroditas) para os renovar.
Isto sim, é ter rentabilidade.![{#emotions_dlg.bunny}]( "{#emotions_dlg.bunny}")
publicado às 09:30
Ontem: Foram...
...rosas, belas e formosas.
Hoje?!...
Lutam em vão
à passagem do tempo.
Ó castigo sem piedade
que ceifa a eternidade
Ó réstia de vida...
Dura, nua e crua,
ferida dorida,
como o é a realidade.
Amanhã?!...
Sois pétalas secas
desfeitas pela chuva
que no vento voarão.
Pó do que foram
e jamais voltarão.
Da vida, vivida?
Ficará a lembrança,
uma recordação.
Vive-se uma vez.
Somente uma.
Mais?
Mais não!
publicado às 00:01
A cor do tempo não está à venda...
Qual o preço desta tela
em material natural
e textura delicada?
...é olhar se assim o desejar!
(e que ninguém se lembre de a taxar![{#emotions_dlg.sidemouth}]( "{#emotions_dlg.sidemouth}")
)
)publicado às 00:01
Depois da chuva passar...
Guardei as tentativas do sol que nos presenteou com sorriso tímido e um pouco pálido, mas muito sedutor.
- deixo-vos este quase anoitece, na minha cidade!...
publicado às 00:01
Tardes de Outono à beira Douro
Tranquilo vai despindo o Outono as vestes de cores maduras.
Por aqui, vai-se distribuindo afectos como para finalizar o quadro, aquecendo-o, como um raio de sol depois da borrasca.
publicado às 22:36
Dupla. Quem? A cortina!
Na janela do meu pensamento
Afasto o véu e sinto
a brisa que vem de longe trazendo o cheiro a terra molhada
Na janela do meu pensamento
Vagueio e quase pressinto
Gotas que correm em fúria alagando a calçada
Na janela do meu pensamento
O peito bate aflito
Raios e trovões …
Palavras aos trambolhões…
Um grito indiscreto
E por fim…
Corro levemente a cortina
Afasto o negro que é só meu
Sorrio à luz que ainda resta
Aos foguetes que são de festa
Ao petiz que leva o nariz no ar
Gritando estridente só de os ouvir estalar
Na janela do meu pensamento
às vezes…
As vidraças têm fumaça
e impedem-me de VER.
publicado às 01:03
Faz de conta...
faz de conta que o dia começa agora...
que o sol veio para ficar
faz de conta que os dias não têm fim...
e que as horas voam quando estás longe de mim
faz de conta que este momento prevalece...
mesmo se a memória teima ou esquece
de lembrar
publicado às 13:16