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Depois:
Observa de novo,
sem pressa...
E o que escapou ao teu olhar,
já calmo...
É retribuído em dobro,
em beleza
em encanto.
Pelo descanso,
de parar
e contemplar.
Não uma paisagem, mas duas...
Uma - no horizonte
Outra - tão perto, tão fresca...
Que apetece saborear
(a água da serra 
)
"Como cantar-te terra?
Uma ode, um hino de alegria, um poema de amor?
Talvez seja melhor compor uma elegia
que possa ressoar em sintonia
com esse teu grito de tristeza e dor"
Regina Gouveia
Aldeia de Cabaços - Albergaria da Serra
Para mim - é!
Mesmo que seja apenas ponto de passagem, ou por uns breves momentos.
É impossível não sentir o cheiro intenso dos animais que percorrem livremente a serra.
Ou encantarmo-nos com os telhados de lousa que cobrem as casas de pedra.
Por aqui, o tempo parece não ter pressa, as ruas são estreitas e não estão cobertas de alcatrão.
Não há sinais com indicação de limite mínimo de velocidade e o máximo é aquele que cada perna conseguir alcançar.
Aldeia de Castanheira - Albergaria da Serra
De regresso. Mesmo que isso implique uma subida penosa até ao topo do monte - aí desfrutando de uma vista fantástica.
Para nova descida. Aproveitando o que a vista alcança, já com pena de terminar e com vontade de aventura por novos trilhos.
Serra da Freita - Arouca
Ai, se fossemos como um rio de águas límpidas...
Setembro de 2011 - rio Caima
Espero que um dia tenham curiosidade de percorrer a Serra da Freita em Arouca, sendo as pedras parideiras um local a visitar, mas não o único desta zona do país.
Sabes, vento?
Hoje sinto-me tão cansada...
Preciso que sopres
baixinho
muito, mas muito
mansinho
assim, como se fosses um segredo
que depositavas no meu cabelo
devagarinho...
Sabes, vento?
E se me quisesses embalar
qual barco
que vemos deslizar
nas águas calmas de um lago
enquanto eu...
Sabes, vento?
Eu, adormecia
por fim
em sono profundo,
esquecendo...
Gosto do teu olhar
Olhos nos olhos
Aparentando aquela timidez
De criança envergonhada
Gosto do teu olhar
Olhos nos olhos
Aparentando aquela audácia
De criança safada
Gosto do teu olhar
Olhos nos olhos
Aparentando aquela pureza
De criança encantada
E porque gostei
Deixo o que guardei
Do teu olhar curioso
Porém, misterioso...
Como o são: o de todas as crianças!
DiDa(flordeliz)
Fica o registo do meu olhar da Feira Afonsina - Guimarães
Visitei uma Feira Medieval pela primeira vez em Santa Maria da Feira. Foi à noite, subia-se em direcção ao Castelo. Tudo era novidade e gostei.
A segunda vez foi em Leça do Balio - Também à noite. Embora mais pequena, também teve piada assistir ao teatro de batalha com cavaleiros e cavalos.
Em Guimarães a visita foi ao fim da tarde. Havia transmissão directa da TVI. Muita gente em volta do Paço dos Duques e do Castelo.
As ruas da cidade prestam-se a este tipo de evento.
Talvez porque a cara dos figurantes já me começam a ser conhecidas das anteriores - o encanto esmoreceu.
Reconheci o ferreiro, o homem das armas, o falcoeiro e até o falcão, os cães e os cavalos. Até já conheço o cheiro das ervas, mezinhas e incenso...
Por uns tempos acredito que não voltarei a visitar outra, porque o que é demais - cansa!
Deixarei para outros que ainda não conhecem, a oportunidade de usufruir de mitos e lendas de reis e rainhas, batalhas e afins ...
recriando a história pelas ruas de Guimarães - Feira Afonsina 2011
Uma parte de mim: vai comigo
A outra parte: vai comigo também
Sou reflexo de mim
O reflexo é aquilo que sou
Não sei caminhar sem uma das partes...