Nos jardins do parque das Nações em Lisboa
Dia 12 de Junho de 2009 - Hora de almoço
Parque das Nações
Ponte Vasco da Gama
Réplica da Estátua da Rainha D. Catarina de Bragança (Expo 98)
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Dia 12 de Junho de 2009 - Hora de almoço
Parque das Nações
Ponte Vasco da Gama
Réplica da Estátua da Rainha D. Catarina de Bragança (Expo 98)
O Convento de Cristo em Tomar é património da Unesco desde 1983.
Era tarde e ainda chuviscava quando saímos de casa. Resolvemos substituir a usual auto-estrada pela estrada nacional e almoçamos na bela cidade de Tomar. Por aqui já o dia se tinha vestido de Sol e transformado num calor abrasador.
O dia era de exposição de LEGOS. A cidade fervilhava de animação pelos feriados com gente e crianças impacientes. Aproveitamos para uma rápida visita ao Convento de Cristo.
Deixo o meu olhar sobre as margens do rio Sado e este recanto de Setúbal.
Tranquilo, brilhante, enigmático e muito...muito encanto das sombras da Serra da Arrábida.
Uma Após Uma
Uma após uma as ondas apressadas
Enrolam o seu verde movimento
E chiam a alva espuma
No moreno das praias.
Uma após uma as nuvens vagarosas
Rasgam o seu redondo movimento
E o sol aquece o espaço
Do ar entre as nuvens escassas.
Indiferente a mim e eu a ela,
A natureza deste dia calmo
Furta pouco ao meu senso
De se esvair o tempo.
Só uma vaga pena inconsequente
Pára um momento à porta da minha alma
E após fitar-me um pouco
Passa, a sorrir de nada.
Ricardo Reis, in "Odes"
O jardim, as grandes árvores e o lago são um convite a almoçarmos na esplanada ao ar livre. Mas desengane-se quem pense que vai ficar tranquilo a usufruir da refeição. As aves fazem-se de auto-convidadas, atacando descaradamente os nossos pratos mesmo quando lhes fazemos cara feia.
Deixo aqui pombas, pavões, e gaivotas, mas também os patos por lá cirandavam
Jardim da Cordoaria - Porto
Tu julgas que eu não sei que tu me mentes
Quando o teu doce olhar pousa no meu?
Pois julgas que eu não sei o que tu sentes?
Qual a imagem que alberga o peito meu?
Ai, se o sei, meu amor! Em bem distingo
O bom sonho da feroz realidade...
Não palpita d´amor, um coração
Que anda vogando em ondas de saudade!
Embora mintas bem, não te acredito;
Perpassa nos teus olhos desleais
O gelo do teu peito de granito...
Mas finjo-me enganada, meu encanto,
Que um engano feliz vale bem mais
Que um desengano que nos custa tanto!
Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"