O que quero?
É mais...
O que me recuso a querer.
Enquanto posso.
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É mais...
O que me recuso a querer.
Enquanto posso.
Mandaram-me abraçar uma árvore
Meus olhos percorreram-nas
Perdi-me na força da água do rio
Beijei-o com sede de o seguir
Salpicando a vida sem pressa. A felicidade das coisas simples.
Momentos que nos fazem pensar: vale a pena ser criança.
Saudades
à beira rio.
Por aqui ainda canta o rio alegremente.
SONETO DE ABRIL
Agora que é abril, e o mar se ausenta,
secando-se em si mesmo como um pranto,
vejo que o amor que te dedico aumenta
seguindo a trilha de meu próprio espanto.
Em mim, o teu espírito apresenta
todas as sugestões de um doce encanto
que em minha fonte não se dessedenta
por não ser fonte d'água, mas de canto.
Agora que é abril, e vão morrer
as formosas canções dos outros meses,
assim te quero, mesmo que te escondas:
amar-te uma só vez todas as vezes
em que sou carne e gesto, e fenecer
como uma voz chamada pelas ondas.
Lêdo Ivo
É assim que gosto de fotografar " o momento".
A foto foi consentida pelo gesto do membro masculino com a anuência e sorriso do membro feminino.
Falar? Não! Gesticular, sim!
Falo português, e eles? Não tenho a certeza da proveniência.
Fiquei a perceber que a menina tinha nove meses (digo menina, porque nua dava para ver). NINE MONTHS respondeu a mãe (?) acompanhado de gesto de dedos depois de, descortinar a minha pergunta em francês enferrujado...
Entre sorrisos e cumplicidades continuaram a gatinhar...gatinhar...e gatinhar. A pequerrucha deve ter levado pilhas novas no biberão matinal - que genica.
Ao fim da noite ainda a encontrei a gatinhar pelas ruas da vila.
Para eles, parecia natural. Para mim, que aflição.
Diz o ditado «Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo». Espero que ponha mesmo, ou a miúda esfola os tenros joelhos.
Zara é da cor
do mar do Caribe
A bola na mão.
De quem?
Não é de certeza, na mão do João...
Pois não é, não!