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Gosto de andar sem pressa, ainda que a impaciência tenha pressa e corra comigo.

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Gosto de andar sem pressa, ainda que a impaciência tenha pressa e corra comigo.

Passeios à beira rio...

IMG_20170612_193415.jpg

Neste recanto onde o azul quebra a monotonia do verde primaveril.

O verde é bom, com outras cores, melhor ainda.

Nós por cá não temos festa de Sto António, nem de S. João e, o S. Bento chega lá para meados de Julho.

Nós por cá, tivemos calor e as margens do rio num fim da tarde para contemplar.

 

Imagem de telemóvel

 

 

publicado às 00:05

Abriu a época de praia (e de outras coisas).

Aberta a época de praia.jpg

Junho de 2017, primeiro domingo, estamos em fim de primavera e o verão dá um ar da sua graça.

O sol brilhava, o céu estava pintado de azul e corria uma brisa. A Norte, em qualquer estação do ano, quase sempre temos por companhia o "vento norte".

Havia gente na praia. Não muita, apenas alguns. Talvez porque, ainda é preciso alguma dose de coragem para carregar o guarda-sol, mas principalmente, não esquecer o-tapa-vento. Pois embora brilhe o sol, a temperatura ainda não aquece a pele pálida, deixando-a arrepiada.

 

Mas não é disto que vos quero falar. Vou abordar uma cena a que assisti, num local público, e que coincide de certa forma, com uma notícia desenvolvida no telejornal desta noite.

 

Primeira situação

Um casal (não me pareceu muito jovem) resolveu colocar em prática o ato de fazer sexo na areia. Talvez tenham achado o máximo ter uma assistente feminina deitada a um metro de distância. Ou então, uma plateia de olhos sobre eles, já que o passadiço estava a meia dúzia de metros e um pouco mais acima, o morro.

Mas… E quem passava naquele momento!? Que se danasse! Pouco importava se era adulto, criança ou cão. Estava "naquela" hora da tarde!

Ela saltou para cima dele (podia ser ao contrário, nisso não há que ser esquisito) e num segundo, como se fossem animais com as hormonas aos saltos e o raciocínio toldado pela testosterona, não estiveram com delongas (entenda-se meias-medidas). Os gestos não deixavam dúvidas. E o nosso olhar? Esse foi desviado. Tivemos pudor. Afinal, eles precisavam de privacidade. Ou seríamos nós?!...

Fui eu que espreitei? Não. Mas não mesmo!

Relembro: passeávamos junto à praia. Uma praia que é apenas mais abrigada do vento, por ficar no fundo. Mas com uma bela vista para a praia. Havia muita gente por ali. Famílias que passeiam aos Domingos junto à praia e os atletas amadores que todos os dias fazem caminhadas e corridas no local que, por sinal, dispõe de um passeio pedonal.

 

Segunda situação

Mais tarde no dia, enquanto jantava, assisti a uma reportagem sobre o uso abusivo de imagens de caracter sexual.

Particularmente, sobre a invasão de privacidade e as suas consequências nefastas, referindo-se a situações em que as pessoas são fotografadas ou filmadas sem consentimento e, posteriormente, colocadas em sites públicos, tornando-se virais. E não se sabe se, algum dia as conseguirão fazer desaparecer do éter. Aliás, um drama que não parcas vezes tem um final devastador. Assustador!

 

Como se pode ver por aqui no blog, gosto de fotografia. Normalmente levo máquina fotográfica quando sei que vou com tempo ou ainda para um local que me desperta alguma curiosidade ou interesse. Tenho, por norma própria, não colocar fotos onde os rostos sobressaem, ou então, que me aperceba que vou tirar a privacidade de alguém se as publicar.

No entanto hoje, fez-me pensar. Na situação que descrevi anteriormente, o casal teve o cuidado de respeitar a minha (a que é nossa e de todos)  privacidade, ou a dos nossos filhos?!...

Se isto me dá o direito de gravar ou tornar publicas imagens? Claro que não. Não o faria!

Dar-lhes-á no entanto, a eles, o direito a este comportamento? Que acontece ou deveria acontecer a este tipo de exposição?

Acredito seriamente que este casal se candidatou a uma situação idêntica às que foram debatidas na reportagem. Porque, enquanto seguíamos o nosso caminho, outros não o fizeram. Alguns resguardaram-se e, no alto do monte, foram à procura do ponto ideal para a visão que este casal proporcionava e podia ser livremente usufruída. 

Questiono-me, será que quem estava a ver era o mais culpado? Eles não estavam em local público? Para quê ir à internet à procura de pornografia? Bastou ir à praia!! Ao vivo e a cores! Se um mostra…. o outro simplesmente vê!

Um pouco de decoro acho que nunca fez mal. Já a decência, quanto a mim, anda muito distraída. Tudo começa a ser “normal” demais.

Os jovens lambuzam-se, apalpam-se em cada esquina e nem com gente a passar "desgrudam". Um destes dias houve um tipo que foi preso por violar uma vaca ou um rebanho de ovelhas, sei lá!

 

Achava, que tinha uma mente aberta às mudanças e à modernidade. Mas porra!.. Assim também é demais!

 

"Se não querem ser lobo, não lhe vistam a pele."

 

publicado às 21:15

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