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florbytes

Gosto de andar sem pressa, ainda que a impaciência tenha pressa e corra comigo.

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Gosto de andar sem pressa, ainda que a impaciência tenha pressa e corra comigo.

Suavidade...

 

                 ...em tons rosa.

 Quero sonhar em tons delicados

Ténues amenos ou desmaiados

Quero desejar sem sobressalto

Sem correrias sem salto alto

Quero sorver de tudo e nada

A hora existente, ou a passada

Quero querer só por querer

Sem imposição, só por prazer

Quero olhar, quero gostar

Sem obrigação, sem condição

Quero, porque quero, a suavidade

Puro prazer, pura vontade

Quero escolher, a tonalidade

Minha eleição, ou por saudade

Eu só preciso, de bem-querer

Quero sentir o que me dá prazer

Mesmo que seja: rosa suave

publicado às 01:13

"A TARDE É SUA"

 

O prazer de a escutar - foi nosso!

Parabéns Rosinda.

 

 

"Simples como eu é minha escrita,

Tem a forma do meu coração...

Versinhos da minha desdita,

Alegrias, amor, desilusão.

Desliza em pensamento

... e de mansinho,

Como frincha de luz...

Escrevo sorrindo.

Alivio assim a minha cruz.

Porque há poesia em minha vida,

Não haverá alguém que não a tem?

Escrita bonita, palavra fluida...

E o sentimento, de onde vem?

Eu gosto de falar sinceramente,

Que o que eu escreva,

Entenda toda a gente...

Porque poesia é o que sente,

Todo aquele que ama a vida... Seu Presente!

Vejo poesia em cada amanhecer,

Em cada dia , porque acordei,

Bendigo a vida, gosto de cá estar,

Olho a natureza, sinto e sei...

Há poesia em tudo e tudo vou amar!"

 

Rosinda

 

 

 

publicado às 15:28

Renasce!...

"Renova-te.
Renasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos, para verem mais.
Multiplica-se os teus braços para semeares tudo.
Destrói os olhos que tiverem visto.
Cria outros, para as visões novas.
Destrói os braços que tiverem semeado,
Para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro. Mas sempre alto.
Sempre longe.
E dentro de tudo."

Cecília Meireles

publicado às 22:43

Ilustrando palavras

Nomearás
a abelha. Do mel
só conheces
o perfume, a pálida
rosa dos favos
em botão. O gesto
suspenso à espera
da mão esquiva
que o sustente.

 

 

Um mar azul
pintou de branco
o vôo das gaivotas

 

 

No inverno, a árvore
pede à neve :
- Agasalha-me!

 

Nem sempre a neve
cai do céu : às vezes,
explode numa flor.

 

 

No bico do melro
a natureza celebra
o triunfo do verão.

 

 

O verão deixa,
como herança, ao outono
um leque de folhas secas.

 

Castanha é a cor
do sorriso
do ouriço.

 

 

Pelos corredores
do outono passam
as folhas, nuas. 

 

 

O mocho traz nos olhos,
escondido, um sol. Com ele,
incendeia a noite. 

 

A andorinha faz
a sua casa
no vento.

 

 

O papagaio sabe
que o silêncio deixa
um nó na garganta. 

 

No vôo raso
da calhandra mede
a sua altura o sol.

 

Do sangue e dos músculos
da árvore faz
o pica-pau um templo.

 

O rouxinol não sabe
que o canto
é verde.

 

Um pássaro
no ninho : uma gaiola
perfeita. 

 

 

Com a lâmpada das suas
asas acesas, a libélula
ignora a noite. 

 

 

Despida, à tona
da água, a rã
vê-se ao espelho.

 

 

Nas asas do grilo
improvisa o vento
as suas árias e sonatas.

 

Quando uma abelha
se enamora,
nasce uma flor.

 

Efémero
é o relâmpago, mas faz
da noite uma aurora.

 

 No pico mais alto
da montanha a neve
é azul.

 

Com as flores do Salgueiro - Albano Martins

Ilustração - flordeliz(dida)

 

Bom fim-de-semana

publicado às 01:26

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